PARASHÁ CHUKAT Mapa da redenção

 


Na Parasha Chukat possui códigos e segredos que revelam o mapa dos acontecimentos do processo de redenção (salvação) que D’us planejou, e foi dito para Adam e Avraham, que da semente deste, sairia o redentor do mundo que iria esmagar a cabeça da serpente e trazer a paz no mundo.

Conforme dito no artigo anterior, apresentamos os primeiros dois segredos:

A Parasha começa com o decreto de transformar a ‘vaca vermelha’ em cinzas e, misturada com água, deveria ser aspergido sobre o povo, para purificar a todos os que estavam impuros. O segredo contido neste texto é que, a primeira vaca vermelha foi dada no ano 40 do deserto, para purificar a todos do povo de Israel (e os conversos que estavam no meio deles) para poderem entrar na Terra de Israel, e assim, nenhum estaria impuro, podendo todo o povo, como nação, ter conexão perfeita com D’us, sem nenhuma casca de impureza.

Nossos sábios dizem que haverá apenas dez vacas vermelhas, e, nove já apareceram cumprindo a sua função em seu tempo. A mais de dois mil anos que não se tinha a vaca vermelha para esse rito de purificação, contudo, recentemente o Instituto do Templo, em Jerusalém, informou que já encontrou uma vaca vermelha que preenche as condições descritas na Torá. Assim, conforme nossos sábios, a última vaca vermelha aparecerá no período do Machiach (Messias). Por quê? O Mashiach irá trazer todos os descendentes exilados das Tribos Perdidas, para Israel, e a água da Vaca Vermelha será utilizada para a purificação deles e de todo Israel. E qual a ligação do Mashiach com a Vaca Vermelha? É que a purificação ocorreria no terceiro e sétimo dia para que a purificação fosse perfeita, completa. O terceiro e o sétimo liga ao Mashiach, pois ele surgiu no terceiro milênio e declaro: “eu não vim senão para as ovelhas perdidas da casa de Israel”, assim começando o processo da redenção, reconectando os descendentes de Israel (Reino do Norte ou tribos perdidas), nascido em Belém, de forma humilde, e montado em burrinho, cumprindo este conjunto de profecias, e agora no sétimo milênio voltará como Rei, nas nuvens, tipificando Mashiach ben-David. Veja, os fundamentos:

No terceiro milênio o nascimento em Belém:

Miqueias 5:2: "Mas tu, Belém de Efrata, pequena demais para estar entre os milhares de Judá, de ti sairá aquele que governará em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. "

Isaías 11:1: "Um ramo brotará do tronco de Jessé, e um rebento florescerá de suas raízes. " A palavra “ramo” vem da palavra netzer (נצר) que também é a raiz da palavra Nazaré (נצרת), e o Mashiach era conhecido como nazareno.

Entrada Humilde em Jerusalém:

Zacarias 9:9: "Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta."

No sétimo milênio a missão do Mashiach Rei

Daniel 7:13-14: "Eu vi nas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem; ele se comprometeu ao Ancião dos Dias e foi conduzido até ele. Foi-lhe dado domínio, honra e realidade; todos os povos, nações e línguas o adorarão. Seu domínio é eterno, e seu reino jamais terá fim."

 

Assim, o primeiro código revela a ligação da purificação para conexão plena com D’us para uma mudança de status, a primeira vaca para entrada em Israel pela primeira vez como nação, e a última vaca, a entrada de todas as ovelhas perdidas e purificação de todo Israel (as duas varas, Judá e Efraim) na mão do Mashiach, para um milênio de paz prosperidade. Conforme dito pelos profetas:

Ele "Transformará as suas espadas em relhas de arado e suas lanças em podadeiras; uma nação não levantará espada contra outra, nem aprenderá mais a lutar."(Is 2:4); "Ele converterá as nações, e julgará muitos povos. (...) uma nação não levantará espada contra outra, nem aprenderá mais a guerrear. Cada um se sentará debaixo da sua videira e da sua figueira, e ninguém os molestará, porque a boca do Senhor dos Exércitos o falou." (Mq 4:3-4) e, nesse milênio, "O lobo viverá com o cordeiro, e o leopardo se deitará com o cabrito; o bezerro e o leão jovem se alimentarão juntos, e um menino pequeno os conduzirá. A vaca e a ursa pastarão lado a lado, e seus filhotes se deitarão juntos; o leão comerá palha como o gado. O bebê brincará perto do ninho da cobra, e a criança colocará a mão na toca da aranha. Não haverá mal nem destruição em todo o meu monte santo, porque a terra estará cheia do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar." (Is 11:6-9).

O segundo segredo é que no quadragésimo ano do deserto, quando já iriam entrar na Terra Prometida, pediram passagem para Edom, que são os descendentes de Essav (Esaú) e ele negou por duas vezes. No talmud diz "Rabi Eliezer disse: 'Edom é Roma.'"( Tosefta Sotah 15:16) e "Quando Edom viu que Israel havia recebido a Torá, eles ficaram com inveja e disseram: 'Vamos subir e lutar contra Israel. '" (Midrash Rabbah 20:7).  Edom representa a cultura ocidental cristã. Essav luta com Jacó para obter a primogenitura, e desta forma, Edom procura substituir Jacó. Da mesma forma, o cristianismo, que representa Edom, fez exatamente o mesmo: através da teologia da substituição, ela assevera que a igreja é o “novo Israel”; que D’us rejeitou a Israel e constituiu a Igreja como o novo povo de D’us.

Desde a criação do cristianismo, ele luta para aniquilar a identidade do povo judeu pela conversão de todos os judeus ao cristianismo, e da promessa de ser ‘povo de D’us”, substituindo-os pelos gentios cristãos. Por outro lado, para legitimar esta substituição de identidade, criou uma nova ‘religião’ para colocar em seu lugar, o cristianismo.

Ora a D’us fez com todo o povo de Israel uma Aliança no Sinai; lhes confiou a Torá, como um manual de vida, estabeleceu o Miskan (Tabernáculo) um local santíssimo na Terra para conexão com seu povo, estabeleceu um grupo de kohanim (sacerdócio) que é hereditário (apenas os da tribo de Levi), como uma ponte entre o céu e a terra deu ao povo de Israel Leis e estilo de vida (costumes) para se ter uma vida de santidade, ou seja, judaísmo é uma religião criada por D’us, cujo manual de funcionamento é a Bíblia (Torá).

Por outro lado, o cristianismo, além da tentativa de substituir Israel e apossar de sua aliança, promessa e história,  criou um calendário de festas estranhas às da Bíblia (festa junina, natal, virada de ano, rituais de batismo, extrema unção, etc.), sistematizou um conjunto de ideias fechadas, chamada de teologia cristã, em que, quem discorda ou questiona, é considerado maldito e é afastado da igreja ou excomungado.

A resistência de Edom, digo do cristianismo, em aceitar a primogenitura de Israel é tão forte que, mesmo com os cumprimentos das profecias da criação do estado de Israel, pela ONU, ou a retomada de Jerusalém em 1973, ou ainda mais recente com a descoberta da vaca vermelha não houve uma explosão de alegria e manchetes como “Profecia Cumprida!!”, mas as manifestações das principais lideranças cristãs foi de preocupação com o povo palestino e que Jerusalém deveria ser uma área internacional, controlada pela ONU para garantir a todas as religiões o acesso e domínio (gentio) sobre esse território.

Na porção da Vaca Vermelha, Edom, na véspera da entrada do povo de Israel à Terra Prometida, recusou o acesso à posse que D’us havia prometido ao seu povo. Atualmente,  a ONU e os países cristãos demonstram essa mesma luta em não reconhecer e/ou dar passagem à paz, para que Israel viva na Terra que D’us prometeu dar-lhes, fazendo-os assetar sobre toda a terra irregularmente ocupada pelos árabes (palestinos).

Assim, o segundo segredo foi revelado nessa porção que é evidenciado em nossos dias, com a pressão sobre  Israel para que não tome posse de toda a sua terra.

Na sequência da Parasha da Vaca Vermelha diz que “ouvindo os cananeus” que habitavam o Negeve que “Israel vinha pelo caminho de Atarim, pelejou contra Israel e levou alguns deles cativos”. Considerando que a última vaca vermelha já chegou (e que vaca tem vida curta) e que todos os principais rabinos de Israel dizem que o Mashiach está à porta, não é excesso dizer que o ataque de 7 de outubro, com sequestro de alguns, semelhante ao texto “levou alguns deles cativos“ em que Israel é atacado de surpresa, sem aviso ou negociação, pode ser uma alegoria destes fatos presentes. E o povo, na parasha, reagiu: “Então, Israel fez voto ao ETERNO, dizendo: Se, de fato, entregares este povo nas minhas mãos, destruirei totalmente as suas cidades”(21.2) e é o que está acontecendo em Gaza (que é parte da terra dos cananeus).

Neste momento de regência desta Parasha Chukat (da Vaca Vermelha) a revelação dos segredos estão maduros até este momento em que “os israelitas os destruíram totalmente”.

Fatos futuros: Na sequência, ao tomar um novo caminho para a jornada do povo pelo deserto, para chegar à região de Moav (na Jordania) para entrar na Terra Santa, o povo fala mal da sua liderança e de D’us, o que fez com que surgissem cobras cuja sensação de sua mordida, era abrasadora. D’us manda fazer uma cobra e pendurar num mastro para que todos que fossem picados olhando, para ela, se salvassem.

Atualmente, se acaso o povo de Israel, acometesse esse mesmo erro de falar mal de sua liderança e de D’us, algo semelhante já poderia ter ocorrido, como no episódio da serpente. Contudo, esta lição os israelitas aprenderam e estão a demonstrar que não repetirão o erro, pois desde Netanyahu até os soldados no fronte de combate, todos publicamente estão envoltos em tzitzit e com a Torá sendo levada no campo de batalha, confiantes que Hashem é que lhes dará a vitória. 

Assim, para os demais fatos da parasha, como as batalhas com os Amorreus (hoje Jordânia) e com o Rei Og (norte de Israel, com Síria), são fatos futuros, que seguramente ocorrerão estas guerras, pois foi que aconteceu no início da nação de Israel (12 tribos sob um território), ocorrerá com o Mashiach, que está às portas.

BH!!!


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