ONU: O Modelo Balak 2.0 Contra Israel

Balak 2.0 (ONU): A Guerra Híbrida Contra Israel e a Torá

"A ONU não é justa – é um campo de batalha geopolítico." (Benjamin Netanyahu, 2024).

A porção de Balak (Bamidbar 22-25) não é apenas uma narrativa arcaica, mas um manual de guerra espiritual e ideológica contra Israel.

É necessário uma contextualização rápida sobre a ONU, para compreender a atuação de ONU como Balak, veja:

A ONU, no ano passado (2024) manteve seu viés político do modelo Balak, mantendo condenações desproporcionais contra Israel. Porém, para  todas as outra nações sanguinarias e ditatoriais, mediam as palavras e tinha ações limitadas contra Rússia, China, Coreia do Norte, Venezuela... ditaduras. 

Dados Estatísticos (Até Junho/2024)

País -  Nº de Resoluções de Repúdio

Israel 12+ "Crimes de guerra em Gaza"

Rússia 5 "Invasão da Ucrânia"

Sudão 3 "Limpeza étnica em Darfur"

Coreia do Norte 2

Irã. 2

Fonte: UN Watch, HRC Reports, Assembleia Geral da ONU)

Veja  que o maior foco das notas de repudio é para Israel: Cerca de 80% das resoluções do Conselho de Direitos Humanos da ONU em 2024 foram contra Israel!!

 Portanto, hoje o "Modelo Balak" se repete sob novas roupagens com a ONU liderando uma guerra híbrida, desconstrução cultural e relativismo ético, tudo para afastar o povo judeu da Torá.  

O plano original de Balak (representante do sistema) é trazer maldição ao povo judeu. Balak é um líder politico e Bilan, o CEO do mal, Assim, Balak contrata Bilam para amaldiçoar Israel (Bamidbar 22.6), cuja estratégia era, já que não pode vencer militarmente, tentar destruir por dentro, espiritualmente. O Talmud (Sanhedrin 105b) diz "rabino Abba bar Kahana diz: Todas as bênçãos acabaram se cumprindo como a maldição que ele originalmente pretendia." Pois Balak sabia que Israel só é derrotado quando peca. Por isso buscou corrompê-los com idolatria e imoralidade. 

Hoje, o discurso moderno patrocinado pela ONU (agenda 2030) disseminando a narrativa da "inclusão" e "multiculturalismo" é a nova "maldição de Bilam" e uma tentativa de 'normalizar' (tornar comum, natural e homogêneo) Israel, como o único povo escolhido por D'us, procurando apagar sua identidade judaica, e apresentando o D’us de Israel como uma representação cultural do passado, semelhante aos deuses do islamismo, induismo ou do cristianismo. E é  ensinado que todos esses deuses foram criados pelos homens.

Uma das tentações pós-moderna é que todos os caminhos são válidos. Tudo é uma questão de ideologia que, se traz paz social progresso, respeito e inclusão, é válido.

Bilam tentou misturar idolatria com devoção (Bamidbar 25:1-3 – pecado de Baal-Peor).  

O Talmud diz que o maior truque do mal é convencer o mundo de que não existe.

Hoje a ONU promove mediante discursos, conferências acadêmicas e mídias, um sincretismo espiritual: "todas as religiões são iguais" e busca ao máximo legítimo e a herança judaica estabelecida na Torá. 

O objetivo é enfraquecer a singularidade da Torá (Shemot 19:5) e Israel como uma simples nação, igual às demais, distanciando do conceito biblico  de "povo escolhido", que Bilam profetizou dizendo: "povo que habita só e não será reputado entre as nações."(Bamidbar 22.9)

Bilam usou mulheres moabitas para seduzir Israel (Bamidbar 31:16), pois o pecado entra pelos olhos e ouvidos.

Hoje, da mesma forma sugerida por Bilam, a mulher  é usada em filmes, música e redes sociais para banalizar a Torá, vendendo a ideia de liberdade, autonomia, independência, procurando atingir a essência da alma relativisando tudo. Assim, hoje vendende-se uma espiritualidade "light", distante da essência mas próxima de uma aparência de espiritualidade.  E já presenciei até "líder" em um movimento do judaísmo que não respeita, por exemplo, a kasherut e relativisa o trabalho no shabat!!

A agenda de Bilam (agenda 2030) induz escolas e universidades a  ensinarem que mitsvot são opressivas.

O "bug"inesperado aparece quando Israel, que começava a abraçar as ideias da ONU,  com o poder judiciário a trilhar a pauta da agenda 2030. estão, surge a guerra, e com ela, reacende a fé!!

Em vez de maldição, Bilam profetiza bênção Bamidbar 24:5 "Como são belas as tuas tendas, ó Yaakov".

D’us transforma as maldições dos ímpios em bênçãos. Com a guerra houve maior reconexão do povo judeu com seu Deus. E muitos que eram seculares voltaram-se à Ha'Shem.

Que venha o Mashiach o mais breve possível  e que sejamos dignos de sua presença. 

BH!

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