Vayigash: Yossef e Yeshua: paralelos?
Para mim, querer encaixar Yeshua nessa história sagrada é coisa de grego, que tenta substituir o porco (com rituais estranhos) pelos carneiros, no templo, no período pre-macabeus.
Yossef teve o seu nome trocado por ser um líder egípcio, não podia ter um estrangeiro governando uma nação (abdicação do poder) poderia ser a queda de uma dinastia por expor a risco o poder nacional. Assim, a mudança de nome de Yossef para "Tzafnat Panéach" foi realizado pelo Faraó, como parte de seu plano para elevar Yossef a uma posição de autoridade, sem anunciar no Facebook, que um estrangeiro estava governando. Como plano de Hashem, a mudança de nome, fez parte do plano dEle para Yossef desempenhar um papel crucial na história do povo de Israel. O Egito foi a incubadora que possibilitou (no exílio) a formação do povo de Israel (como nação). Em outras palavras, apesar de estarem no exílio eles estavam conectados 100% com Hashem, mantendo o idioma, costumes e valores, diferente do período dos gregos em que estavam em Israel mas exilados, com outros deuses, valores, costumes e língua. Ou seja, no período de José eles estavam fisicamente exilados, mas espiritulmente retornados, integrados com Hashem, e no período pre-macabeus, estavam fisicamente na pátria e espiritualmente exilados. Diz a Mishná: "Os judeus que viviam no período helenístico estavam exilados dentro de Israel. Eles não eram livres para praticar sua religião ou cultura." Avodah Zarah, 7,1. Desta forma, Yossef foi instrumento de Hashem para desenvolver um ambiente favorável para o crescimento em número e qualidade dos filhos de Jacó, e foi no exílio para desenvolver a têmpera de caráter e emuná nesse Dus. Lembrando que emuná não é fé. Emuná é confiança na Torá (palavra de Hashem) e certeza que Dus é quem realiza tudo conforme seu plano e mérito, porém fé, é coisa estranha, exotérica do cristianismo. Não vejo nenhuma ligação entre Yeshua um personagem fictício criado pela igreja e José. O objetivo de Yossef como egípcio, não era enganar seus irmãos. Ele foi "forçado" a se vestir como egípcio por força da função, como um rei que usa manto, coroa, etc.
Como ação consciênte, Yossef não queria enganar seus irmãos. Yossef não foi crucificado. Ele morreu de velhice no Egito. Yossef não ressuscitou dos mortos. Ele foi enterrado no Egito, e seus restos mortais ainda estão em Shichem. Yossef salvou da fome e deu aos irmãos o melhor lugar do Egito para prosperarem. Jesus, o impostor, veio como Deus para salvar o mundo, não trouxe paz nem prosperidade, só falsa espiritualidade (fé e graça) anulou a obediência à Hashem, revogou as Mitzvot, estabeleceu novas bases de religiosidade com o sincretismo religioso (mistura, que Dus abomina) ensina e estimula a afrontar a Ha'Shem, fazendo todo 100% contrário à sagrada Escritura (palavra de Dus), desautorizando a Ha'Shem, e fazendo dEle um tolo, pois tudo que Ele diz, é irrelevante e Yeshua, porém, tem todo poder, tem as chaves do céu e da terra. Portanto, nada existe entre Yossef, personagem histórico, hoje sepultado em Shechem, e Yeshua, um ventríloquo criado e manipulado pelo cristianismo. Um elefante pode colocar linha em uma agulha? Se a pessoa entende que sim, é cristã, tem muita fé. Se não, é uma pessoa que tem a mente não manipulada, e poderá ter a possibilidade de decidir por obedecer a HaShem e fazer teshuva. Vamos ao elefante tentando colocar linha na agulha.: "Bereshit 41.45 Quando Yossef foi reconhecido como Senhor no mundo gentio, seu nome hebraico foi mudado para um nome gentio. Da mesma forma, o mundo gentio mudou o nome de Yeshua Hamashiach para um nome grego - "Jesus Cristo". Este texto é uma tentativa de encaixar a história de Yossef na história de Yeshua. No entanto, o texto é incongruente, veja:
"Quando Yosef foi reconhecido ... Seu nome foi mudado..." Errado. Seu nome foi mudado para ele governar. "Da mesma forma, o mundo gentio mudou o nome de Yeshua..." Errado. O mundo gentio criou uma ilusão com o nome de Jesus, baseada na cultura e história hebraica. O texto afirma que Yossef foi reconhecido como "Senhor" no mundo gentio. No entanto, a história de Yossef não faz nenhuma referência a ele ser reconhecido como um messias ou senhor, adom. Yossef foi simplesmente um homem que Dus o fez bem-sucedido na vida política e econômica, para formar, no Egito, o povo de Israel. O texto afirma que o nome de Yossef foi "mudado para um nome gentio". Óbvio, antes disto ele era coisa, escravo, e escravo não tem nome. No entanto, o nome "Yossef" é um nome hebraico. O nome "Tsafnat-Pene'ach" é um nome egípcio, mas foi dado pelo Faraó, para governar no Egito. Yossef continuou a usar seu nome hebraico entre seu povo, porque mantinha conexão com D'us. Os texto cristãos afirmam que o nome de Yeshua foi mudado pela sequência transliteração e adaptação fonética até chegar ao nome Jesus. No entanto, o cristianismo criou um personagem com base em um judeu que existiu. O nome Jesus foi traduzido de "Yeshua", que é um nome hebraico. O nome "Jesus" foi a transliteração do nome "Yeshua" para o grego. Mas foi apenas o nome, desprovido de personalidade. Diferente de Yossef, mudou o nome mas manteve a mesma personalidade e compromisso com Dus.
Por fim, quem procura encaixar Yeshua ou encontrá-lo em textos bíblicos de forma direta ou simbólica possibilidades de ligação entre eles, que vá além de uma pré -tipificaçāo, a forçar o texto, ou, insistir, na ideia, demonstra que ainda tem vínculo emocional com esse personagem cristão.
Enquanto há vida, há possibilidade de se fazer teshuvá (retorno às antigas veredas) e acender a luz da menorá (rededicação) em sua vida.
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