Conexão de hanucá com a luz de Bereshit
A conexão entre as 36 velas de Hanucá e as 36 horas de luz mencionadas no início do livro de Gênesis (Bereshit) é uma conexão fascinante que desperta a curiosidade de muitos estudiosos da Cabala e da tradição judaica.
Embora não haja uma fonte textual explícita que estabeleça essa ligação de forma direta, a exploração da simbologia numérica e do significado por trás desse número é intrigante.
Na Cabala, o número 36 é considerado um número perfeito e repleto de significado. Ele representa a união do masculino (18) e do feminino (18), simbolizando a harmonia cósmica e a criação feita por D’us.
No início da criação, diz Bereshit 1:
Disse D-us: Haja luz; e houve luz.
A tradição nos informa que o período de luz primordial, que durou 36 horas. E isto é visto como uma manifestação da energia divina antes da criação do mundo físico. Algumas interpretações cabalísticas associam essa luz à sabedoria divina e à força criadora que deu origem a todas as coisas.
A tradição de acender 36 velas durante os oito dias de Hanucá (1+2+3+4+5+6+7+8=36) também carrega um significado profundo. As velas representam a luz da Torá, que venceu as trevas da opressão e da ignorância. Acender 36 velas ao longo dos oito dias simboliza a expansão da luz da Torá e a renovação espiritual do povo judeu.
Ao conectar as 36 horas de luz de Bereshit com as 36 velas de Hanucá, pode-se estabelecer uma ponte entre os dois eventos: A luz inicial da criação e a luz da Torá, ambas representadas pelo número 36, simbolizam a força transformadora e renovadora da vida.
BH!!!
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