Sucot e a redenção da humanidade
Se Sucot é um mandamento perpétuo e exclusivo apenas para o judeu. Então por que todas as nações celebrarão Sucot no período messiânico?
Caro leitor você verá algo incrível que Deus preparou desde a fundação dos tempos e que só em nossos dias será revelado.
O Êxodo, a redenção que D'us proveu aos descendentes de Yaacov,pela mão de Moshé, é rico em significados proféticos e simbologia na filosofia judaica.
A libertação do Egito não é apenas um evento histórico, mas um paradigma que molda a compreensão judaica da história da redenção do judeu e da humanidade, vinculada ao período messiânico.
Existe um paralelo entre a redenção do povo hebreu e sua história e a, da humanidade, veja!!
D'us fez um pacto com Avraham, dizendo que dele nasceria uma nação que seria de Deus, para ser luz para as nações. Como assim luz?
Avraham, era a décima geração desde Noah, com isso, quero salientar que toda alma (pessoas) do período de Avraham sabia, por tradição oral (histórias contadas), que D'us havia criado Adão, que transgrediu e depois, apenas o justo Noach e sua família sobreviveram ao dilúvio, e a partir daí, que os povos foram se constituindo e estruturando. Todos sabiam esta história, com maior ou menor detalhes, mas todos conheciam, porque havia passado apenas 10 gerações. Assim como hoje, todos nós temos a luz desses fatos, sabemos da colonização das américas, por livro e por tradição familiar. Temos evidências desses fatos como nossos sobrenomes portuguese, ou espanhóis, os índios que ainda existem, idioma, etc.
Assim, D’us constituiu um povo de Israel como luz, como um fio condutor que mantém viva a memória da história dos fatos narrados na bíblia, que todas as nações, povos e línguas, possuem e sabem, com maior ou menor detalhes.
Desta forma, a conexão entre a redenção da escravidão física e espiritual (assimilação) do povo hebreu do Egito é o modelo para a redenção (geulá) da humanidade.
Poderíamos dizer que o padrão de redenção vai se repetir de forma idêntica, "quem viver, verá".
A libertação do Egito revela a natureza de D'us como libertador, protetor e provedor, mediante um pacto inquebrantável estabelecido com Avraham, renovado para Isaac e renovado em Yaacov.
Após dizer que os descendentes seriam peregrinos em terra estrangeira e dali sairia uma nação, se concretizou com Moshé.
Com a autorização do faraó para que saíssem se Gosén, foram para Sucote, e dela, seguiram para Etā. Veja a primeira saída foi para Sucote, mas quem saiu sob a liderança de Moshé, todos os hebreus, só os hebreus? Este Sucote tem alguma relação com a festa de sucot?
Para responder é preciso lembrar que os hebreus deveriam havir exclusivamente em Gosén, porém alguns midrashim sugere que muitos saíram e foram assimilados. Por outro lado, em Shemot (Ex.) 12.38 di que
Subiu עָלָה também com eles um misto עֵרֶב de gente רַב, ovelhas צֹאן, gado בָּקָר, muitíssimos מְאֹד כָּבֵד animais מִקנֶה
A expressão עֵרֶב "ereb" pode ser traduzida como "mistura, mescla de povo, grupo misto". Daí algumas traduções diz misto e outras, mistura de povos, parabdizer estrangeiros.
Da mesma forma que foi com redenção do Egito, será para a redenção final da humanidade. Como será?
Assim como o Messias iniciou sua missão logo após Yom Teruá (Ano Novo Rosh Hashaná), o seu retorno será ao toque do Shofar de Yom Teruá.
Assim, o povo de Israel desde o início passou a constituir-se de descendentes de Yaacov e de estrangeiros que resolveram se submeter a esse Deus, passando a ser seu povo. Isto é relevante para compreender a festa de sucot que haverá no período messiânico que, eu creio, em que deverá começar muito brevemente talvez em 5785 (2025) ou 5786 (2026), por ocasião de Yom Teruá, D'us o sabe.
Daí todo olho o verá, pois ele chegará nas nuvens, e como o dia começa ao anoitecer, todas as mídias mundiais cobrirão este fato, pois ele chegará num momento dramático, pois Israel estará no centro da maior tensão mundial, e só com a intervenção de D’us, com a vinda do Mashiach, para salvá-lo.
Ele virá como juiz e rei (Yom Teruá), e anunciará a paz para todas as nações inimigas, dando a oportunidade de 10 dias para selar a paz, mediante teshuvá dos inimigos, no dia de Yom Kipur. Cinco dias após, serão convidadas todas as nações da terra para subir para Jerusalém para a Festa de Sucot, em que se estabelecerá a paz, com os que aceitarem se submeter à Torá para andarem em seus caminhos.
Sucot será um momento de decisão para as nações, poid elas serão convidadas a escolher entre servir a D'us e sua autoridade, ou rejeitá-Lo.
Cumprirá de uma vez as profecias, como a de Zacarias 14:16-17:
Então, todos os sobreviventes de todas as nações que vieram contra Jerusalém subirão de ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, e para celebrar a festa de Sucot E acontecerá que qualquer das famílias da terra que não subir a Jerusalém para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva.
E ainda, Zacarias 14:18:
Se a família do Egito não subir e não vier, não virá sobre ela a chuva; virá a praga com que o Senhor ferirá as nações que não subirem a celebrar a festa de Sucot.
E com as nações optando pelo caminho da Torá se cumprirá Isaías 2:3:
E irão muitos povos, e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor, à casa do D'us de Yaacov, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Tzião sairá a Torá (lei), e de Jerusalém a palavra de Adonai.
Veja que não são todos os povos, mas, "muitos povos". Estes se submeterāo a Ha'Shem e andarão conforme a Instrução (Torá), havendo um milênio de paz, prosperidade e plenitude no conhecimento de D'us.
Então virá o cumprimento, ainda mais maravilhoso, o cumprimento de Jeremias 31:31-34:
Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá; não como a aliança que fiz com seus pais no dia em que os
tirei da terra do Egito, a qual eles violaram, embora eu tenha sido o seu marido, diz o Senhor. Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei em seu coração; e eu serei o seu D'us, e eles serão o meu povo. E não ensinarão mais, cada um a seu próximo, nem cada qual a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor; porque perdoarei a sua iniquidade (Yom Kipur) e nunca mais me lembrarei do seu pecado."
Em síntese, a redenção de Israel do Egito é um modelo de padrão que se repetirá para a redenção da humanidade, usando a mesma estatura de ideias, fatos e autoridade para que as pessoas e seus representantes reconhecam ao D'us de Israel (não o deus cristão, o alah islamico, Brahma, Vishnu e Shiva do hinduísmo), como único e verdadeiro D’us, façam teshuvá (retorno) ou conversão à Ele.
Da mesma forma que a redenção do povo de Israel (física e espiritual - engano religioso e assimilação) ocorreu encaminhando todos os judeus e a mistrur de povos para Sucote, as nações da terra poderão mandar seus representantes para Jerusalém para aprender a Torá diretamente com o Mashiach, para andar em seus caminhos, durante a festa de Sucot (Tratado Sucá 55b) cumprindo o que era simbólico, agora cumprimento profético da submissão desses povos à Torá e à autoridade de D’us sobre eles. Uma verdadeira conversão (teshuvá) tornando-os povo de D'us, e submissos à autoridade do Mashiach, Rei.
BH !!!
Comentários
Postar um comentário