Netzavim: Escolha a vida (mitzvá



Escolher a vida é uma mitzvá, porque o livre arbítrio ele existe exatamente para se escolher a vida e, deve-se usar o livre arbítrio para obedecer a D’us. Esse é o tema.


A vida,é um presente divino, colocado em nossas mãos como um tesouro a ser guardado, como diz o Talmud, "Quem salva uma vida, salva o mundo inteiro" (Sanhedrin 37a). Ao escolhermos a vida, estamos não apenas preservando nossa própria existência, mas também participando da continuação da criação divina e do plano de redenção  que D’us preparou para a humanidade, animais e natureza!!


Quando se renovou o pacto de Abraão no início de Netzavim, para todos que estavam ali, e os que não estavam, ou seja, os que se converteriam e os que descendentes daqueles judeus, TODOS ESTÃO DENTRO do PACTO, sem volta atrás.

O pacto estabelecido com Abraão é alicerce de nossa fé. É um pacto eterno, um compromisso inquebrantável entre Deus e Seu povo. Como diz o Midrash, "Aquele que se converte ao judaísmo é como se tivesse sido presente no Sinai" (Yevamot 46b).


VEJA SE TERIA LÓGICA DAR OPÇÃO PARA QUEM NÃO TEM CONHECIMENTO, COMPREENSÃO DOS SEGREDOS DA VIDA!!

Por exemplo: pode uma criança de 2 anos rejeitar uma herança? Óbvio que não. Pode um ser limitado como nós, não optar pela vida? Não." Assim como uma criança pequena não tem a capacidade de compreender o valor de uma herança, nós que somos influenciados até por youtuber, limitados, não podemos compreender a totalidade do plano de D’us. 

Ao escolhermos a vida e obedecer aos mandamentos, estamos aceitando a sabedoria, plano, projeto para si e para a humanidade, na perspectiva  de quem criou todas as coisas e é infinito e que criou este plano e suas regras: D’us em seu amor. 

A obediência tem que ser em amor, fruto da experiência gradativa que temos com Ele.

A obediência não é um fardo, mas um ato de amor. Através da experiência, desenvolvemos um relacionamento pessoal com D'us, e esse relacionamento nos motiva a cumprir Seus mandamentos (retro alimentação ) 

Como diz o Talmud, "Aquele que cumpre um mandamento por amor, recebe uma recompensa maior do que aquele que o cumpre por temor" (Berachot 63b).

Por isso não se deve querer aprender muita coisa do judaísmo... A regra no judaísmo é aprenda mead mead... (pouco a pouco).

 De que vale aprender e não ter maturidade para praticar com naturalidade??

A profundidade do judaísmo é infinita, mas a prática é o que realmente importa. É preferível aprender pouco e praticar com diligência do que acumular conhecimento teórico sem aplicá-lo em nossa vida (que gera desobediência!!). Como diz o Talmud, "Não se glorie de sua sabedoria, mas de sua ação" (Avot 2:16).

O que se aprende em demasia, gera ideia de obrigação, e isto desqualifica o amor e atribui peso ao cumprimento.

Quando sobrecarregamos nossa mente com informações, corremos o risco de perder de vista a essência do judaísmo: o amor a D'us e ao próximo. A obediência deve ser um ato espontâneo, proveniente do coração, e não uma obrigação imposta.

Assim, o maior compromisso é com Ha-Shem (e não com o conceito ou equiparação de outros).

Nosso compromisso fundamental é com D'us, e não com as interpretações humanas. Cada um de nós tem uma missão única, e a forma como vivenciamos o judaísmo será diferente. O importante é cultivar um relacionamento pessoal com D'us, baseado na obediência amorosa da Instrução (Torá) e na confiança-experiência (fé).

A vida judaica é um caminho de aprendizado e crescimento espiritual (nível de consciência).Ao escolhermos a vida e obedecermos aos mandamentos, estamos nos aproximando de D'us (pela elevação  de nossa vida (espiritualidade) e participando da redenção do mundo. 

BH!

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