Behukotay: GPS da história de Israel
Quando se lê a porção Behukotay. na Torá, as primeira coisa que se vem a mente são as bênçãos e maldições ali descritas, e alguns caminhos lógicos nos ocorrem:
1 O pensamento ligado ao instinto de sobrevivência, induz a pensar em obediência, para não arriscar uma maldição;
2 O utiliitarismo, estímulo egocêntrico de utilidade, ligado ao desejo de prosperidade, induz a fazer isto ou aquilo, para ter vantagens (bênçãos);
Já na área religiosa, os 'espirituais', passam por outros caminhos:
1 A espiritualidade mecânica: Se fizer estas coisas escritas receberei, e se fizer aquelas, "cruz credo", serei amaldiçoado;
2 Se eu me submeter à instrução de Hashem (Torá) terei os resultados por Ele planejados, e se optar, conscientemente, por outras leis, receberei os seus frutos.
Então, o que pensa você quando lê isto?
Se andardes nos meus estatutos, guardardes os meus mandamentos e os cumprirdes, então, eu vos darei..."alimento no tempo próprio, habitará seguro, não terá inimigo, será fecundo e D’us habitará em você.
Por outro lado, no verso 15 traz as seis raízes de todas as motivações para transgressão da Torá, que geram as consequências, descritas do verso 16 em diante, comumente consideradas pelo leitor como maldições.
Estas são as raízes de todo impulso para as transgressões para Israel:
1 se me não ouvirdes a voz de Hashem
2 se não cumprirdes todos os mandamentos;
3 se rejeitardes os meus estatutos
4 se a vossa alma se aborrecer dos meus juízos
5, se não cumprir todos os meus mandamentos
6 se violardes a minha aliança (Brit)
No verso 16 "então, eu vos farei isto: porei sobre vós terror, a tísica e a febre ardente, ..." Segue-se um lista de efeitos por não seguir às instruções de Hashem.
Todas as descrições do verso 16 em diante, que haverá praga, perseguições, guerras, etc., não são maldições!!! Isto é incrível!
São evidências do descaminho. Guarde isto.
Em nenhum lugar nesta porção encontrará a palavra maldição, mas חֻקָּה chuká cuja que se traduz como caminho. Ou seja, Hashem não tinha por objetivo amaldiçoar a pessoa, mas, advertir no coletivo, como nação, pois chuká está no plural (chukot), diferente de chukim que é o plural de chuk (decreto, estatuto). Portanto, as advertências eram direcionadas à nação de Israel.
Veja que interessante. O que Hashem estava a demonstrar ou alertar não era para elencar bênçãos e maldições. Não, para longe disto!
O que o Santo, bendito seja Ele, estava a assinalar com marca texto amarelo, era a escolha do caminho da Torá, que conduz a shalom (Paz alegria, harmonia ...)
A palavra תוֹכֵחָה tochechá pode ser traduzida como "repreensão", "admoestação" ou "correção".
No contexto da interpretação pelo judaísmo, tochechá se refere ao ato de corrigir alguém que se desviou do caminho da Torá, visando ajudá-lo a retornar ao caminho certo!!
Portanto, o que estava na 'mente' de Hashem era bondade, misericórdia (hessed) e não punição, maldição.
Contudo, não se pode deixar de relacionar que após a desobediência reiterada, se resolve andar em descaminho, e dependendo da gravidade, ou nível deste descaminho, a punição poderá ser de sete vezes mais. Isto faz ligação com a punição que recebeu as 10 tribos perdidas, ou seja Reino de Israel, que, após reiterada advertência feita pelos profetas, praticaram os atos mais abomináveis que D’us havia advertido que, melhor seria morrer que praticá-los, como a idolatria. Com esse grave descaminho foram espalhados pela face da terra, e até o dia de hoje 2024 ou 5.784, os descendentes dessas tribos não retornaram para Israel.
Porém, em razão da boa notícia da vinda do Messias no ano zero desta era, e da sua divulgação por toda terra, publicizando a chegada do Messias da Torá, por todas as nações, todos os que são da descendência de Abraão, da linha dos efraimitas (10 tribos perdidas), estão sendo despertados pelo próprio Espírito de D’us, para o retorno às suas raízes judaicas, fato este, que é evidenciado pelo crescente número de pessoas que buscam o judaísmo, espontaneamente.
A tochechá nos oferece a oportunidade de, com o conhecimento da Torá, reconhecer nossos erros, pedir perdão a Deus e retornar ao caminho da retidão, a saber:
Reconhecimento: O primeiro passo da fé tochehá é o reconhecimento do nosso erro. É fundamental ter a humildade de admitir que falhamos e que precisamos nos corrigir.
Arrependimento: Após o reconhecimento, vem o arrependimento sincero por ter se desviado do caminho da Torá. Através do arrependimento, demonstramos a D'us o nosso desejo genuíno de mudança.
Retorno: O terceiro passo é o retorno ao caminho da Torá. Isso significa retomar o estudo e a prática dos ensinamentos de Hashem, buscando corrigir nossas ações e pensamentos.
Assim, Behukotay é mais do que um mero conjunto de mandamentos.behukotay se revela como um mapa detalhado que nos guia como um GPS em direção à plenitude da vida, à santidade e à realização da nossa missão nesta vida, fazer tucum pessoal e do nosso entorno, acelerando a vinda do Mashiach, que trará a redenção final e o ticum final, para um novo céu e uma nova terra.
BH!!!
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