40º dia da contagem do Ômer marca o Início da Redenção

 


A contagem do Ômer, período de 49 dias entre Pessach e Shavuot, é um momento de preparação espiritual para a recebimento da Torá no Monte Sinai. O 40º dia, em particular, assume um significado especial, associado ao Início da Redenção,  fundamentada e entrelaçada nos conceitos da Cabalá, dos Escritos Nazarenos e das Cartas do Rabi Shaul.

Yeshua, o Messias Nazareno, representa a manifestação da glória divina na criação.

Na cabalá Hod shebissod (a glória que reside no segredo) se manifesta como a sétima Sefirá na Árvore da Vida, representando a manifestação da luz de Hashem na criação material. Desta forma simbólica a 40º sefirot, na Cabalá que é corroborada pelos escritos nazarenos e nas cartas do Rabi Shaul (Paulo de Tarso).

A Cabalá revela a estrutura espiritual da realidade através da Árvore da Vida, onde cada Séfira representa um aspecto de Kadosh Baruch'Hu. A Sétima Séfira, Hod Shebissod (a glória que reside no segredo), simboliza a manifestação da luz divina na criação material.

Por outro lado, nos Escritos Nazarenos, Yeshua é  apresentado como a personificação da glória de Deus. Em João 1:14, lemos: "E a Palavra se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade."

Na Carta do Rabi Shaul  aos Colossenses 1:15-20, afirma que Yeshua é a imagem visível do D'us invisível, o primogênito de toda a criação:

"Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. Pois nele foram criadas todas as coisas no céu e na terra, as visíveis e as invisíveis, os tronos, os domínios, os principados, as potestades; tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas."

Desta forma, a elevação de Yeshua no 40º foi uma assinatura codificada que marca o início da geulá, pois marcou de forma clara o fim da primeira missão do Mashiach ben Yosef, pretipificado como o Servo Sofredor. 

A elevação marca exatamente a conclusão deste momento.

Entre outras conclusões, tanto na Cabalá, os escritos nazarenos e as cartas do Rabi Shaul convergem em um ponto crucial: Yeshua é a revelação da glória de Deus na criação. A Sétima Séfira, Hod (Shebissod), representa a manifestação da luz divina no mundo físico, enquanto Yeshua, o Messias, é A personificação dessa luz.

Essa glória, conforme descrito como "esplendor no oculto", está associada à contemplação mística, à descoberta dos segredos de Deus e à transformação espiritual.

 Por meio de Yeshua, a glória divina se tornou acessível à humanidade, abrindo caminho para a redenção prometida e a consequente participação no Olam Habá, em perfeita união com D'us.

Yeshua, o Messias Nazareno, representa a glória de Deus revelada na criação. Através dele, homem, a luz divina se manifestou no mundo físico, abrindo caminho para a redenção e a união com D'us.  Essa glória, como descrita na Cabalá e corroborada pelos escritos nazarenos e pelas cartas do Rabi Shaul, é desvendada pela meditação ou contemplação mística dos segredos de Hashem, codificada dos textos da tradição judaica, que, uma vez revelado, provoca transformação espiritual no homem, para que este, atraido como o ferro pelo ímã, passa a desejar que a Torá seja escrita em seu coração e na sua mente.

Assim, o 40º dia da contagem do Ômer, marcado pela elevação (olah)  de Yeshua, assume um significado profundo ao entrelaçar conceitos da Cabalá, dos Escritos Nazarenos e das Cartas do Rabi Shaul. Este dia representa o início da redenção, uma manifestação da glória divina na criação e a oportunidade de transformação espiritual através da contemplação mística e da união com D'us.

A elevação do Mashiach é o Início da Redenção, porque ele, pessoal e fisicamente, esteve a conduzir a primeira fase do processo da redenção  que era reconectar às tribos perdidas de Israel,  tendo revelado sua missão quando disse: Eu não vim senão às ovelhas perdidas da casa de Israel". Quando ele cumpre sua morte e ressurreição  como servo sofredor,  conclui a primeira fase, até que a boa notícia de salvação seja propagada a toda terra, para que todos os descendentes  efraimitas que foram dispersos no ano 722 a.c., possam saber da sua justificação (kapará), e façam teshuvá. Aos gentios foi estendida a possibilidade de redenção,  por equidade em seu mishpat (julgamento), porque os Efrainitas baixaram ao nível de um gentio, como quem não tem pacto  com Hashem.  Desta forma,  ante a hessed, bondade de D’us, e por seu juízo de equidade redentora, como foi dito pela boca de Isaías:

aos estrangeiros, que se unirem a Hashem, para o servirem, e para amarem o nome de Hashem, SENDO DESTE MODO SERVOS SEUS, todos os que guardarem o shabat, não o profanando, e os que ABRAÇAREM o MEU PACTO, sim, a esses os levarei ao meu santo monte."

Assim, foi possibilitado aos gentios que entrem no pacto de Avraham, e integrem ao Reino dos Céus.

Celebremos, pois, como testemunho עדות (edut) dos que guardam a Torá, submetem-se como servos à Hashem, e que são testemunhas de que Yeshua é o Mashiach revelado por Hashem.

BH







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