A Força do 27° do Ômer e a Morte do Presidente

 


Anteontem, domingo, dia 19 de maio, em quanto todos os judeus espalhados pelo mundo e concentrados em Israel rezavam: Bendito és Tu, Ado-nai, nosso D'us, Rei do universo, que nos santificou com os Seus mandamentos e nos ordenou quanto à contagem do Ômer. E dissemos "hoje são 27 dias, do ômer" e em seguida lembrávamos do atributo Yessod Shebenétsach, como um pedido de retificaçãodas nossas almas(vidas). Neste dia, Hashem proveu uma resposta ao Irã e um livramento para Israel, nesta época tão difícil em que parece que todo o mundo, está em seu desfavor.

Em meio ao turbilhão de pressões internacionais por parte de estados democráticos como EUA, Inglaterra entre outros, e ditatoriais como Venezuela, Irã e Brasil, e também da esquerda ideológica e programática manipulando as mídias e universidades para homogeneização do discurso de ódio a Israel e distorção dos fatos que ocorreram em Israel, com o ato terrorista do Hamas, as relações internacionais para Israel tornarem-se um campo minado.

Quem declarou morte aos judeus, que esbravejava para aniquilamento de Israel, e que mandou 300 misses para exterminar o povo da Terra Santa, no dia de ontem morreu, e seu povo, comemorou pelas ruas de Teirã, com fogos de artifício.

Essa mudança foi estratégica, pois o atual Aiatola Kamenei, desgastou todos os possíveis candidatos a sua sucessão para privilegiar este rashá, agora morto. Ele havia estabelecido fortes ligações com vários paises no peculiar movimento das peças no tabuleiro geopolítico internacional.

Israel, exemplo para outras nações sob vários aspectos, e principalmente o militar, pela ética e sua atuação sempre defensiva, é visto com desconfiança por muitos países. 

As ações e palavras dos líderes internacionais e da mídia, preferem dar crédito à palavra de terroristas e desconfiarem das noticias e versão de quem foi vítima no processo do conflito, transformando bons atos, em má fé, defesa, em ataque, vítima, em culpado.

Raisi já provocou indignação internacional ao sugerir seriamente uma investigação mais aprofundada do Holocausto, minimizando os seus efeitos e por fazer discursos contra Israel. É sua a declaração de que a única resolução para o conflito palestino seria um Estado "do rio ao mar", ou seja morte dos judeus.

Os acordos recentes entre Irã, Russia, Turquia, e dois dias antes do acidente, entre Putim e Shi Gim Ping (China), falavam de se ocuparem do ‘conflito entre Israel e Hamas’. A incerteza sombria pairava no ar, à beira de um conflito devastador.

Em meio ao desespero desses governantes, o povo de Israel seguia seu dever de defesa indo para a guerra, levando shofar, Torá, tzitzit, e também armas. 

E naquela noite do acidente (morre o rashá, naquela noite, quando todos os judeus fazism a contagem do Ômer. pediam a Hashem, retificação das suas almas (vidas) lembrando o atributo Yessod Shebenétsach, Hashem proveu uma resposta desconcertante ao Irã, desarticulando os seus pactos políticos, movendo uma peça do xadrez,  e deu um xeque, em Hamã (Irã), num momento tão difícil em que parecia que todo o mundo, estava em desfavor Israel.

Quem pode dizer o que estava tramado pelo eixo do mal? O que urdiam por trás das cenas dos bons homens de trajes sóbrios? 

Mas o que é a dimensão de Yessod Shebenétsach que foi rezada em todo o mundo?

Vamos compreender,  rapidamente o que é Yessod shebenétsach (יסוד שבענץך):

Etimologicamente Yessod (יסוד) significa "fundação", "base" ou "princípio".  Ela é a sétima sephirá (emanação divina) na Cabalá, representando a força da estabilidade e da estrutura.

A segunda palavra shebenétsach (שבענץך) e uma palavra rara com várias interpretações.

 Algumas traduções incluem "sete selos", "sete faces" ou "sete estrelas". 

A combinação de "Yessod" e "shebenétsach" pode ser interpretada de diversas maneiras;

Em primeiro lugar, vamos desconstruir a palavra, para compreender. Ela é formada por duas palavras: Sheva ()שבע) que significa "sete", (número com forte simbolismo), e Netzach (נצח) que significa "vitória", "eternidade" ou "força".

Shebenétsach (שבענץך) é uma palavra hebraica intrigante, envolta em mistério e com várias interpretações possíveis. Para um leigo, pode parecer um enigma indecifrável, mas vamos desvendar seus segredos.

Combinando esses elementos, surje a palavra Shebenétsach, que poderá ter vários interpretações, como:

Ciclo perfeito de vitórias; sete vitórias ou cabalisticamente “sete faces da eternidade” que é uma metáfora para as diversas maneiras pelas quais a eternidade se manifesta no mundo.

Encontrei ainda as “sete estrelas da força", simbolizando uma referência às sete estrelas da constelação Ursa Maior, associadas à força e à proteção.

Deve ter mais, porém a riqueza de "Shebenétsach" não se limita a essas interpretações, tem ainda os aspectos místicos dos “Sete Selos”, como uma sugestão de que a palavra guarda segredos profundos e inacessíveis à maioria das pessoas; as “sete faces ocultas”, metáfora para as diversas facetas da realidade que ainda não compreendemos completamente.

Enfim, o fundamento das ações do povo judeu na perenidade do estado de Israel está em D’us, pois e Ele que guia o caminho das nações em seus propósitos e protege este povo especial.

A certeza de Israel se baseia em promessas de D'us que são irrevogáveis, na aliança eterna com Ele, no retorno milagroso à terra prometida, na proteção divina (se obedecê-lo), no papel central que Israel desempenha no processo de redenção da humanidade.

 Compreender a expressão 'Fundamento da Vitória (Yessod shebenétsach) é ter certeza de que quando as forças do povo judeu está esgotando, Hashem intervém. Isso é desvendar o mistério da ação  de Hashem em Israele no mundo na condução do futuro, que para Ele, é  história. 

BH!!

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