Profecia, Cabalá, Purim e o Mashiach





Purim ocorreu antes do final do exílio Babilônico, dentro dos 70 anos que ali permaneceram.

Os eventos do livro de Ester se desenrolaram durante o reinado de Ahashverósh, conhecido como Assuero ou Xerxes I), que governou a Pérsia de 486 EAC a 465 EAC.

Breve resumo histórico:

Destruição do Primeiro Templo, marca o início do Exílio na Babilônia – 422 AEC

Eventos de Purim – 355 AEC

Retorno para Israel - 352 AEC

Queremos reforçar, nesta perspectiva, que Purim ocorreu  pouco antes do final do exilio Babilônico.

O conceito sobre a ideia de que a escuridão precede a luz, tem-se simbolizado nas dificuldades e apertos que ocorrem antes da redenção, elevação ou iluminação.

Na cabalá, existe o conceito de "tzimtzum", que se refere à contração ou restrição da Luz de Hashem para permitir a criação do mundo físico. Esse processo de "tzimtzum" pode ser entendido como um momento de escuridão ou ocultação da Luz antes de sua revelação completa. Em Purim e no livro de Ester, Hashem está oculto, porém, tudo foi cuidadosamente guiado por Ele!!

Assim, cremos que estamos na década derradeira para a chegada do Mashiach. 

A Agenda 2030 elaborada pela ONU, é um plano de ação global para alcançar um futuro melhor para todos. Contudo, esta Agenda 2030 da ONU, busca afastar a sociedade dos fundamentos e princípios da Torá (tanto para judeu quanto para bnei noach), fundamentos estes, que são conhecidos como princípio éticos judaico-cristãos. Para isso, estão a reorganizar essa moralidade de forma a negar os fundamentos do que se conhece como ética judaico-cristã, veja se estou equivocado:

A agenda mundial coloca ênfase na igualdade e na justiça social. A pretexto deste fim, adota e estimula política para elevar ou sobrepor grupos, pautas e interesses minoritários.

A igualdade de gênero, raça, orientação sexual e outros aspectos, é para arrancar pela raiz, os valores judaico-cristãos de justiça social; quebrar a autoridade dos pais sobre os filhos, na educação, no "respeito" à opinião e decisão da criança (como se fosse adulto), instrumentalizando o Estado com leis para arrebentar com os pais que procuram manter a ética bíblica.

 Para erradicação da pobreza e da fome, estimula o controle social na reprodução populacional, usando de relativização da vida para aborto por motivo econômico; uso de transgenia na agricultura, solapando a tradição judaico-cristã de direito à alimentação natural e respeito à vida. Muitos outros aspectos poderíamos acrescentar, mas, para não alongar o texto, basta.

Estes fatos, você leitor está a perceber, o que dispensa maiores comentários.


Purim, tzimtzum e a chegada do Mashiach 

Atualmente, muitos podem perceber um aumento da escuridão no mundo, tanto em termos de desafios globais, como conflitos, doenças e desigualdades, quanto em termos de um afastamento dos valores e fundamentos da Torá. Este abandono dos princípios da Torá pode ser visto como uma forma de escuridão espiritual que envolve a humanidade.

Na perspectiva da Cabalá, podemos entender esse período de escuridão e afastamento como um tipo de "tsimtsum" coletivo, uma contração ou ocultação da Luz Divina que permite o livre arbítrio e a escolha entre o bem e o mal. Assim como o "tsimtsum" original permitiu a criação do mundo físico, essa escuridão atual pode ser vista como um estágio necessário para a redenção final e a vinda do Mashiach.

De acordo com as profecias judaicas, a vinda do Mashiach está associada a um período de escuridão seguido por uma grande luz e redenção para o povo judeu e para toda a humanidade. 

Portanto, já sabemos que a cada dia todos os que quizerem estar em 'paz' com os valores deste século, deverão relativisar (exercício da hipocrisia) ou rejeitar a Torá (princípios e práticas 'judaico-cristã) para passar sem confrontos com a sociedade. 

Para tanto, estes assimilados para que possam ter dias mais fáceis nesta sociedade deverão: ser amantes de si mesmos, nao se preocupar com o próximo (é responsabilidade do Estado); ser empoderado (presunçoso); demonstrar autoconfiança (soberbo); afronte a D'us, isso demonstra liberdade (blasfemo); demonstre autonomia e desairrango de valores familiares (desobediência a pai e mãe); você merece tudo (ingrato), deve experimentar de tudo a vida e curta (impureza); não tenha empatia (sem afeto natural); perdão é coisa para fracos, exija seus direitos (irreconciliáveis); curta todo tipo de treta, e divirta-se (caluniador); não leve desaforo para casa, atrapalha sua saúde (incontinente); bondade e misericórdia são para religiosos (cruéis); leve vantagem em tudo (traidor); seja mais amigos dos deleites do que se apegar a valores éticos, ou adote uma ética que te seja agradável e leve, não se esquecendo que é importante colocar nas redes sociais qualquer fato que aparente ser de bondade, mesmo que seja mentira, pois gera likes e todos gostam, mesmo na dúvida se é verdade ou não.

Diante dessa escuridão atual, é importante se apegar à Hashem, que está oculto. Tendo certeza de que a prática dos mamdamentos da Torá, que estaremos conectados a D'us, pois é através da observância dos mandamentos e da busca pela separação da nossa mente (santidade) que podemos contribuir para a vinda do Mashiach e a revelação  D'us no mundo.

Que todos nós possamos nos esforçar no cumprimento dos.mandamentos (cuja raiz é conexão, em hebraico) para vinda do Mashiach, que trará a verdadeira paz e harmonia para toda a humanidade.

Lembre-se de Purim: à véspera do retorno do exílio para nossa terra, prometido por D’us, passamos pela escuridão (sentença de morte para todos) e logo depois veio a redenção retumbante.

Que venha o Mashiach, brevemente e em nossos dias!

BH!!!

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