A importância da identidade judaica para o cumprimento das profecias
A importância da identidade judaica para o cumprimento das
profecias
Uma gota de água pingada em um
recipiente de água não faz diferença, mas se tiver identidade própria, como
azeite, será percebida.
A identidade judaica é um elemento essencial para o
cumprimento das profecias. Se o povo de Israel tivesse sido assimilado no Egito
do período de José, não se tornariam escravos, porque seriam egípcios!
Eles mantiveram nomes, costumes, língua hebraica e casando
entre si, e principalmente servindo à Hashem, ou seja, mantiveram a identidade
judaica.
A identidade é constatada de várias maneiras, mas o
fundamental é que individualiza uma pessoa pelos valores que ela possui,
tornando-a diferente em seu contexto. Nestas imagens, quem é cristão, muçulmano
e judeu?
Mas qual a importância da identidade judaica para o
cumprimento das profecias?
D’us entregou a Bíblia para a humanidade. Nela descreveu a
criação do mundo, das nações e a história do nascimento da nação de Israel,
mediante uma promessa feita à Avraham, de que de seu sêmen (traduzido como
semente) construiria uma nação, o seu povo, para ser luz para as nações. Para
isso deu a Tanach (Bíblia) como instrução para desenvolvimento de vida com D’us
em elevação de sua alma, mediante a obediência aos comandos ali escritos, e que
os desvios desses comportamentos, praticas alimentares e ética contidas nessas
instruções (Torá em Hebraico) geraria as consequências disciplinares, tanto
pessoais, quanto grupais, como nação.
Portanto, a Bíblia narra a criação do Povo de Deus (Israel) como
reino de pessoas que iriam aproximar os povos da terra a esse D’us que se
revelou a Avraham. Em outras palavras:
D’us ESTABELECEU UM PACTO para, a partir de Avraham, constituir um povo para Ele, dando a
oportunidade para que TODAS AS PESSOAS DA TERRA, QUE ABRAÇASSEM OS PACTOS
ESTABELECIDOS POR D’US COM AVRAHAM POSSAM TAMBÉM DESFRUTAR DA BEMÇÃO DE SER SEU
POVO.
Isaias 56 “Aos estrangeiros
que se chegam ao Senhor, para o servirem e para
amarem o nome do Senhor, SENDO deste modo SERVOS SEUS, sim, TODOS
OS QUE GUARDAM O SHABAT (sábado), não o profanando, E abraçam
a MINHA ALIANÇA, também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei
na minha Casa de Oração”
Assim, todos os estrangeiros poderão ser povo de D’us, se e
somente se converterem à esse D’us, “para o servirem e para
o amarem ... SENDO SERVOS SEUS ... GUARDANDO O SHABAT, não o
profanando... E abraçarem a ALIANÇA.
A questão da identidade entra justamente neste contexto. Qualquer
pessoa que faz o retorno aos caminhos de D’us (seguindo a Torá segundo os
ensinamentos interpretados pelo povo judeu, a quem D’us deu a revelação de suas
instruções, constituindo-os em reino de aproximadores de gentios e pecadores à D’us), esta pessoa que passa a seguir este novo caminho, será visto e
considerado como judeu, não mais como estrangeiro, mas assume a identidade
judaica, porque, identidade judaica pode ser definida em duas palavras:
obediência à Torá!
Nos escritos nazarenos (Efésios 2), tem registro desta
instrução aos que se convertiam ao judaísmo:
¹⁹ Assim (vocês efésios) já não
sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da
família de Deus; ²⁰ Edificados sobre o fundamento dos emissários e dos profetas”
Lembrando que ‘concidadão’ é um termo jurídico que se refere
a uma pessoa que possui a mesma cidadania ou nacionalidade que outra
pessoa. Ou seja, o que se converte, passa a ser judeu, cidadão do Reino de
Hashem.
Por isso se recomendava a prática judaica de interpretação
das Sagradas Escrituras (Torá) como, novamente os escritos nazarenos dão
testemunho, que o judaísmo é o caminho indicado pelo Messias para aprendizado
dessas práticas:
Atos 15: ¹⁷ Para que o restante
dos homens busque ao Senhor, e todos os gentios, sobre os quais o
meu nome é invocado, diz o Senhor, que faz todas estas coisas, ¹⁸
conhecidas desde o princípio do mundo, todas as suas obras.¹⁹ Por isso julgo
que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus. ²⁰
Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos(idolatria),
da fornicação(imoralidade sexual), do que é sufocado (carne kasher) e do sangue(assassinato).²¹
Porque Moisés (Torá), desde os tempos antigos, tem em cada
cidade quem o ensine, e CADA SÁBADO é lido NAS
SINAGOGAS.
Esse texto foi escrito no ano 60 DC, ou seja, os tais ‘discípulos’
já estavam a 30 anos espalhando as ‘boas novas’! E, entre 4 e 6 anos após escreverem
esta carta, com estas recomendações, já estariam todos mortos! Segundo a
cronologia cristã[1],
os discípulos morreram poucos anos depois. Portanto, no ano 60, todos estavam
no fim da carreira, recomendando os que os se convertiam para irem para
sinagoga aprenderem a Torá.
Voltando ao tema inicial: Mas qual a importância da
identidade judaica para o cumprimento das profecias?
A Bíblia mostra de forma clara que D’us tem um plano para
salvação do seu povo (os da semente de Avraham e os convertidos Is. 56).
Novamente, os escritos nazarenos vêm testificar que D’us tem um pacto com o seu
plano e é para salvação do seu povo. Exemplo: Sobre a parcela do povo de D’us
que estavam desaparecidas, a saber as tribos do norte conhecidas como 10 tribos
perdidas ou as ovelhas perdidas da Casa de Israel, foi dito: “Eu fui mandado
SOMENTE para as ovelhas perdidas do povo de Israel”. Mt 15.24 e
ainda : ‘Não ireis pelo caminho dos gentios, nem entrareis em
cidade de samaritanos;” Mateus 10 ⁶ Mas ide antes às ovelhas perdidas da
casa de Israel, ⁷ e, indo, fale, dizendo: É chegado o reino dos céus”.
Portanto seu foco está em honrar seu pacto estabelecido com Avraham,
de fazer dele uma nação de povo de exclusiva propriedade, santo (separado
mediante o cumprimento da Torá -instrução), que serviria de luz (conhecimento
da Torá) para as nações, possibilitando a todo aquele que nEle depositar a sua
confiança (emuná -fé) “para o servirem e para o amarem
... SENDO SERVOS SEUS ... GUARDANDO O SHABAT, não o profanando...
E abraçarem a ALIANÇA”, se tornarão povo seu.
Portanto, se você aprendeu uma outra versão das Sagradas
Escrituras que:
Anula a Torá, que diz que os mandamentos não devem ser cumpridos:
Que D'us mudou, alterando as suas festas, dia de adoração, comidas que ele julga apropriada para seus filhos;
Que desautoriza e desmoraliza a D’us, dizendo que o que Ele disse, já não vale, te digo: saia desse sistema de engano.
Lembre o que D’us disse:
Eis que hoje Eu PONHO DIANTE DE VOCÊ a BÊNÇÃO E A
MALDIÇÃO;. 27 A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor
vosso Deus, que hoje vos mando. ²⁸ Porém a maldição, se não
cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes
do caminho que hoje vos ordeno .Deuteronômio 11.
Novamente os escritos nazarenos vem como prova histórica para
confirmar o judaísmo como meio para conhecer a D’us: 1 Jo 5.3 Pois este é o
amor de Deus, QUE GUARDEMOS OS SEUS MANDAMENTOS; e os
seus mandamentos não são penosos.
BH
[1] A carta foi escrita para os que se convertam no ano 60, porém Simão
Pedro morre: Por volta de 64 d.C.; Paulo: Por volta de 65 d.C.; André: Por volta de
60 d.C.; e quem mais viveu foi João, morrendo por volta de 95-100 d.C. (morreu
em idade avançada).
Comentários
Postar um comentário