Diferenças entre os exílios de Israel e de Judá
Após
a morte de Shelomo (Salomão|) seu filho primogênito, e sucessor, pediu conselho
sobre a reclamação de impostos que a maioria das tribos fazia, e o fez ao
conselho de Estado (anciãos) e também ao conselho de jovens, que implementou.
Desastrosamente optou pelo conselho dos jovens e sua decisão causou a divisão
de Israel em Reino de Judá, ao sul e o Reino de Israel, 10 tribos, ao norte.
O
Reino do Norte teve que adaptar essa nova nação, pois Torá é que estruturou a
nação de Israel. Assim, criaram um novo sanhedrin, novo sumo sacerdote, novo
local para 'um templo', datas das festas religiosas, novas práticas, etc.
Acabou por criar um arremedo de judaísmo, como fez o mundo cristão, criou algo
estranho à Torá.
No
que pese Hashem ter mandado profetas para alertar, foram renitentes e Hashem
puniu sete vezes mais. O Reino do Norte foi destruído e seus membros foram
misturados com outras nações e seu exílio, segue até o dia de hoje.
Judá
também agiu em desconformidade com a Torá e foi punida, porém, a diferença
entre o exílio do Reino do Norte com a Assíria e o exílio do Reino do Sul com a
Babilônia, levando em consideração os índices de Hashem para Israel e as
punições aplicadas, vejamos:
O
Reino do Norte ou reno de Israel, ou ovelhas perdidas da casa de Israel, ou
ainda, efraimitas foram destruídos e exilados pela Assíria em 722 a.C. Isso
ocorreu devido à desobediência do povo de Israel aos mandamentos de Hashem. Ao
longo dos anos, o Reino do Norte se afastou da adoração exclusiva a Hashem e se
envolveu em práticas idólatras e imorais. Em Beit El fizeram um bezerro de ouro
e outro em Dan, para adoração e dizendo que eles que tiraram o povo do Egito.
Como resultado, Hashem permitiu que a Assíria invadisse e conquistasse o Reino do
Norte como uma forma de punição.
O
exílio do Reino do Norte foi mais severo em termos de assimilação e
desaparecimento do povo. Hashem permitiu que os assírios conquistassem e
exilassem o Reino do Norte como uma punição mais severa devido a sua idolatria e
desobediência contínua, apesar das advertências dos profetas como Elias,
Eliseu, Oséias e Amós.
O
Reino do Norte, após sua destruição e exílio, foi assimilado pelas nações e ao
longo do tempo, perdeu sua identidade judaica como um povo. Isto é óbvio, pois
o que dá a identidade é o judaísmo, no sentido de prática obediente aos
mandamentos da Torá. A destruição e o exílio ocorram porque eles se afastaram
tão profundamente dos caminhos de Hashem que Ele "divorciou" deles,
como está escrito (Jeremias 3:8): "E vi que, por causa de tudo isso, por
ter cometido adultério, Israel, a infiel, a despedi e lhe dei a carta de
divórcio".
No
Talmud, tratado de Sanhedrin 94a, os sábios discutem a situação dos efraenitas
(descendentes do Reino do Norte). Passados 136 anos depois do exílio do norte,
os de Judá (sul), relatam que, os efraenitas que se estabeleceram em uma região
chamada Halafta, se envolveram em práticas pagãs e se afastaram completamente
da observância dos mandamentos da Torá. Eles adotaram a idolatria e abandonaram
sua identidade judaica, convertendo-se em perfeitos pagãos.
Por
outro lado, o Reino do Sul, conhecido como Judá, foi exilado pela Babilônia em
586 a.C. A punição de Judá foi resultado de um longo período de desobediência e
infidelidade ao pacto com Hashem. Apesar de alguns reis de Judá terem tentado
promover a adoração a Hashem, muitos outros permitiram a idolatria e a
corrupção moral se espalharem pelo reino. Hashem enviou profetas para advertir
o povo sobre as consequências de suas ações, mas eles não se arrependeram. Como
resultado, a Babilônia invadiu Jerusalém, destruiu o Templo e exilou grande
parte da população judaica.
Embora
ambos os exílios tenham sido punições de Hashem, eles tiveram propósitos
diferentes. O exílio do Reino do Norte foi uma punição direta pela idolatria e
imoralidade, enquanto o exílio do Reino do Sul foi uma punição pela quebra do
pacto e pela infidelidade a Hashem.
Apesar
do exílio, Hashem nunca cortou a identidade judaica do povo de Israel. Ele
prometeu que, mesmo no exílio, Ele estaria com eles e eventualmente os traria
de volta à Terra Prometida. Essa promessa foi cumprida quando o Império Persa
conquistou a Babilônia e permitiu que os judeus retornassem a Jerusalém para
reconstruir o Templo.
Através
desses eventos, aprendemos a importância de obedecer aos mandamentos de Hashem
e permanecer fiéis a Ele. A punição de Hashem é um lembrete de que devemos
buscar a Sua vontade e viver conforme os princípios da Torá.
No
entanto, o Reino do Sul, apesar de ter sido exilado pela Babilônia, manteve sua
identidade judaica e sua conexão com Hashem. Após 70 anos de exílio, o povo
judeu foi autorizado a retornar a Jerusalém sob a liderança de Esdras e
Neemias. Eles reconstruíram o Templo e buscaram restaurar a adoração a Hashem
de acordo com a Torá.
Punição
mais rígida ao reino do norte e mais branda para o, do sul.
A
conquista assíria e a conquista babilônica foram eventos históricos distintos,
cada um com seu próprio estilo e natureza.
Estilos de conquista
A
conquista assíria foi caracterizada por uma abordagem militar agressiva e
brutal. Os assírios eram conhecidos por sua crueldade e táticas de guerra
violentas. Eles empregavam estratégias de terror, como a deportação em massa de
populações conquistadas e a destruição de cidades. Seu objetivo era subjugar e
controlar os territórios conquistados por meio do medo e da opressão.
Por
outro lado, a conquista babilônica foi mais estratégica e calculada. Os
babilônios, liderados pelo rei Nabucodonosor II, empregaram táticas militares
avançadas e cercaram as cidades fortificadas de Judá. Eles sitiaram Jerusalém
por um longo período antes de finalmente conquistá-la. Embora também tenham
destruído o Templo e exilado parte da população judaica, sua abordagem era mais
focada na subjugação política e no controle do território.
Natureza do inimigo
Os
assírios eram considerados arqui-inimigos de Israel. Eles eram conhecidos por
sua hostilidade em relação ao povo judeu e sua determinação em destruir o Reino
do Norte. Os assírios eram um império expansionista que buscava conquistar e
dominar territórios, e Israel estava entre seus alvos.
Por
outro lado, os babilônios não tinham uma hostilidade tão profunda em relação a
Israel. Embora tenham conquistado o Reino do Sul e exilado parte da população
judaica, sua motivação principal era a expansão de seu próprio império e o
controle estratégico da região. Eles não tinham o mesmo ódio específico em
relação aos judeus como os assírios.
Na
Haftará de Vayigash, encontramos uma mensagem de esperança para os efraimitas
que foram exilados. No livro de Yechezkel (Ezequiel) 37:15-28, o profeta
descreve uma visão em que os efraimitas, representados por uma vara, são unidos
com a tribo de Judá, representados por outra vara. Essa união simboliza a
reunificação das tribos de Israel.
Hashem
promete trazer os efraimitas de volta através de um processo de redenção. Ele
diz que irá reunir os filhos de Israel de todas as nações para onde foram
dispersos e trazê-los de volta à terra da promessa. Hashem irá estabelecer para
sempre um reino eterno de paz e justiça para o povo de Israel, e toda terra irá
adorar a HaShem, e Israel nunca mais se dividirá e será governada por David,
como prometido.
Essa
esperança de redenção e reunificação é uma promessa de Hashem que está
enraizada nas palavras dos profetas. Acreditamos que o tempo está na próxima
esquina, Hashem cumprirá Suas promessas e envolverá todos os filhos de Israel
de volta à Terra de Israel, e toda terra saberá que Hashem é Dus de toda terra
e seu nome será um.
BH
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