Prepúcio e a conexão com Deus.
Se o pacto da Brit milá foi com Avraham, por que temos que nos circuncidar?
Onde está o livre arbítrio?
Uma criança com 8 dias nem sabe que existe!!!
Como diria um espanhol: ¡por Dios! Que tem a ver o prepúcio com a elevação espiritual?! Acaso, essa pele pode atrapalhar ou facilitar a conexão espiritual com Deus?
Se fosse seguir esse 'rosario' de questionamentos incrédulos, seria cansativo e enfadonho.
Para todas as perguntas possíveis e imagináveis para um coração (mente) renitente e de dura servis como do grupo religioso que entende que é o novo Israel (????), uma única resposta seria suficiente:
Aquele que guarda os mandamentos de Hashem demonstra seu amor verdadeiro por Ele, pois a obediência é a expressão máxima de devoção e reverência ao Criador. Na Biblia deles, diz: 'Pois este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são difíceis". 1 João 5.3 Portanto, basta obedecer.
Mas vamos ao prepúcio, pelo princípio:
De acordo com a Torá e a tradição judaica, D'us instruiu Avrham (que mais tarde se tornou Avraham) a realizar a circuncisão como um sinal da aliança entre Ele e a descendência de Avraham, constituindo-o, nesta obediência, seu povo. Essa instrução (Torá) está relatada em Gênesis 17:10-14, e diz Hashem para ele circuncidar todos os seus descendentes do sexo masculino no oitavo dia de vida (e também seus servos e todos os machos de sua casa).
A circuncisão tornou-se, portanto um mandamento central na prática do judaísmo, uma das mitzvot (mandamentos) mais importantes para o homem judeu.
Contudo, como fica a circuncisão do filho (com 8 dias de nascimento), que não teve a oportunidade de se manifestar, se gostaria ou não que ficasse circuncidado?
Aparentemente, essa ideia de circuncidar o bebê parece uma prática abusiva, uma mutilação, irracional, contrária ao livre arbítrio, etc. etc.
Mas não é esse o raciocínio ou a lógica da situação.
Hashem pactuou com Avraham a criação de uma nação separada de todas as demais da terra, para ser sua, mediante a especialização de valores éticos, e a sua correspondente prática, conforme o manual de instrução (Torá), que Ele mesmo estabeleceu. A saber, quem pratica esses valores e age conforme essa Instrução, automaticamente, se separa dos valores da sociedade comum, pela elevação e refinamento espiritual que essa Constituição do Reino de Hashem, encerra.
O pacto que Hashem fez com Abraham foi de criação de uma nova nação. Assim, em termos de direito internacional, a importância do cidadão de um estado recém-criado está relacionada aos compromissos assumidos pelos constituintes desse país durante sua formação. Desta forma, todos nascidos e por nascer (jus sanguinis - direito de sangue- e por jus soli - direito de solo) arcarão os custos econômicos e os compromissos que serão assumidos, por seus constituintes.
Como rápido exemplo:
Cada criança que nasce no Brasil, é devedora de mais de R$ 9.000,00, pois em março de 2021, a dívida externa bruta brasileira era de cerca de US$ 323,6 bilhões.
Outro exemplo: quando Israel aceitou a partilha da ONU e os árabes palestinos, recusaram, logo que as forças armadas britânicas saíram, o Egito, Síria, Jordânia atacaram Israel que não tinha exército, nem dois tanques de guerra ... mas Hashem deu força e estratégia para nosso povo vencer. Assim, por regra de direito, todos os nascidos e seus descendentes arcarão com o pactuado para o nascimento dessa nação.
Por outro lado, a obediência é o tema:
Em Devarim (Deuteronômio), está escrito: "Amarás, pois, a Hashem, teu Deus, e guardarás os Seus mandamentos, os Seus estatutos, os Seus juízos e os Seus mandamentos, todos os dias." Dt. 11.1 e em Êxodo 20.6: "E faço misericórdia a milhares DOS QUE ME AMAM e GUARDAM os MEUS MANDAMENTOS."
Esses versículos nos ensinam que o amor a Hashem está intrinsecamente ligado à obediência aos Seus mandamentos. Portanto, é através da prática dos mandamentos que demonstramos nosso amor e devoção a Ele.
OK, a criação de um Estado e a obediência, EXPLICAM PARTE DA CIRCUNCISÃO e o livre arbítrio, e aquele pedacinho de carne, atrapalha a conexão?
O pacto aceito por Avraham tem uma assinatura na carne e cidadão do Reino de Hashem tem a honra e a formalidade de, como um escrivão do cartório de registro, fazer o sinal do pacto, trazendo esse novo ser para a cobertura dessa aliança, pacto prometido por Hashem.
Incrível!!!! Somos "agentes públicos" de inscrição dos nossos filhos na cidadania de Israel. Muito envolvente, como o fato da geração de uma nova vida!!
É lindo mas ainda fica a questão do livre arbítrio...
Os descendentes que nascem na diáspora (fora de Israel), sabem pelo sinal na sua carne que, em si mesmo traz a lembrança de que existe uma promessa para a pessoa e que para lançar mão deverá agora, voluntariamente e consentimento decidir tirar o prepúcio do coração!
Esta é a principal circuncisão!
A pessoa deverá fazê-la, lembrando que a circuncisão do coração, não invalida, nem revoga o pacto estabelecido para aqueles que não sabiam que eram da descendência de Abraão, em razão do sistema religioso que o forçou a se converter ou perseguiu para que não soubesse dessa benção e disse pacto.A
Mas porque Deus criou um povo exclusivo para si? Em poucas palavras: para a redenção da humanidade!
Hebraico é incrível, a gematria (método de definir valores numéricos às letras hebraicas) trás uma revelação .
No caso do número 48, existem várias gematrias que estão relacionadas com a redenção. Uma delas é a palavra "גאולה" (geulah), que significa "redenção", cuja gematria é 48. Isso indica que o número 48 está associado ao conceito de redenção e liberação.
Quanto à ligação entre a Torre de Babel (Migdal Bavel) e a "bechira" (escolha) de Avraham Avinu, o Midrash em Breishit Rabbah 38:13 afirma que Avraham reconheceu Deus pela primeira vez aos 48 anos. Asaber com 48 anos ele tirou o prepúcio do seu coração!
Mas como concluíram que foi com essa idade? Isso é baseado em uma interpretação do versículo em Breishit 26:5, que diz: "Porque Avraham obedeceu à Minha voz e guardou o Meu mandamento, os Meus estatutos, os Meus preceitos e as Minhas leis". O Midrash explica que Avraham conheceu Deus aos 48 anos, quando ele começou a observar e cumprir os mandamentos divinos.
Além disso, o Midrash também estabelece uma conexão entre a idade de Avraham Avinu e a morte de Peleg. Segundo o Midrash, Avraham completou 48 anos no mesmo ano em que Peleg faleceu. Peleg é mencionado em Breishit 11:18-19 como um dos descendentes de Sem, filho de Noé. Chazal (nossos sábios) ensinou que Peleg recebeu esse nome porque foi durante sua vida que as línguas foram confundidas e as pessoas foram dispersas pela construção da Torre de Babel. Portanto, a conexão entre a idade de Avraham e a morte de Peleg sugere uma ligação simbólica entre a escolha de Avraham por Deus e o evento da Torre de Babel.
Assim, pode-se concluir que a circuncisão é, ao mesmo tempo, uma assinatura na pele e na alma, para entrada da pessoa na nação de Israel.
A circuncisão do coração envolve uma transformação interna, um compromisso pessoal de purificar nossos corações e mentes à luz da Torá, abandonando comportamentos negativos e cultivando virtudes como amor, compaixão, justiça e humildade. É um processo de renovação, e contínuo crescimento espiritual e busca de uma relação mais profunda com Hashem.
A circuncisão física é um símbolo externo da aliança entre Deus com o seu povo, e a circuncisão do coração é um símbolo interno da decisão por uma vida de retidão moral e espiritual, à luz da Torá. Ambos são importantes e complementares, e juntas nos ajudam a nos aproximar de Deus e cumprir nosso propósito como seu povo.
E aos estrangeiros, Ele diz:
Isaías 56:6 "E aos estrangeiros que se unirem ao Senhor para o servirem, e para amarem o nome do Senhor, e para serem seus servos, todos os que guardarem o shabat (sábado), não o profanando, e os que abraçarem a minha aliança."
O Talmud, no Tratado de Sanhedrin 59a, interpreta este versículo como uma promessa de que mesmo os estrangeiros que se convertem ao judaísmo e guardam os mandamentos, incluindo o Shabat, serão bem-vindos no Templo em Jerusalém e terão suas ofertas aceitas por D'us. Isso demonstra a universalidade da mensagem de D'us e a possibilidade de todos os povos se aproximarem de D'us através da observância dos mandamentos.
De acordo com a Bíblia e a tradição judaica, aqueles que desejam se converter ao judaísmo devem passar por um processo de estudo, um ciclo das festas, aprendendo a se conectar com Hashem, conhecendo os princípios fundamentais da Torá, e por fim (e não o começo), a circuncisão (no caso dos homens) e a tevilá.
Uma vez que eles (estrangeiros) cumpriram esses requisitos, eles são considerados judeus e são aceitos como membros do povo de D'us. Assim, simples e direto.
Assim, basta obedecer a Lei de Moshé (Sagradas Escrituras) ou a Constituição do Reino de D'us, a Torá, é que se integra ao povo de Hashem.
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